Sobrecarga
Por Silvia Goes.
Às vezes carregamos nosso coração com sensações que não sabemos explicar como surgiram. Provavelmente foi pela falta de atenção. A distração abre a porta da mente e permite a entrada de sensações que não fazem parte da nossa natureza.
De repente ficamos tristes, ou raivosos, ou eufóricos, e no instante seguinte perplexos. O que nos levou a essas sensações?
O som pode explicar. Cada situação que vivemos, cada pensamento que formulamos, está sempre acompanhado de um som, esse sim de nossa inteira responsabilidade.
O caminho é identificar que tipo de som está acontecendo internamente.
Não tenha a ilusão de achar que existe uma tabela explicando os efeitos que cada som pode provocar. Essa é uma reação absolutamente particular. Criamos nossas reações em relação aos sons. Dessa forma, somente nós podemos entender as associações que criamos.
Para entender, é preciso observar.
A proximidade das férias pode soar como uma linda sinfonia se, por acaso, você está saindo de férias, mas pode soar como uma trilha de terror se o encargo de bancar as férias de outros estiver sob sua responsabilidade.
Mesmo assistindo a um simples jogo de futebol (hoje em dia nem tão simples assim…) na esperança de ver seu país campeão, o som que freqüenta sua mente pode chegar a vibrações semelhantes às de uma apresentação de "metal pesado".
Metaleiros, eruditos, chorões, jazzistas, sambistas, seresteiros e muitos outros segmentos da musica, fiquem atentos: o nosso som interno não precisa obedecer fielmente ao som que expressamos profissionalmente. As nossas emoções não precisam ser iguais às que estão sendo demonstradas. A nossa saúde sonora continua sendo o que há de mais importante para nossa sobrevivência.
#fica a dica: separe as emoções que você realmente sente das emoções que são fabricadas para impressioná-lo.
Edição: Samy Dana e Octavio Augusto de Barros.
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